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Adeus Dinamarca

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Ok, esse post está bastante atrasado, afinal, cheguei aqui há 3 semanas e muito já aconteceu. Fiquei pensando se depois de tanto tempo valeria a pena ainda escrever aqui, mas eu sou a rainha das coisas mal acabadas e não queria deixar os relatos de uma viagem pela metade, como aconteceu das duas vezes anteriores que fui pra Dinamarca e escrevi aqui. Pois então, sim, estou no Brasil, e não parece que faz tanto tempo assim porque tudo anda tão suspenso no ar e confuso como o primeiro dia que cheguei aqui, ainda não consegui entrar na rotina, sequer definir que rumo tomarei esse semestre, mas se o blog fosse pra esse assunto se chamaria O Cansativo Destino de Luiza Padovezi e não O Fabuloso né? Então vou contar apenas dos meus últimos dias na Dinamarca: A segunda feira já começou com jeito de despedida, todos do trabalho estavam me tratando super bem, e olha que normalmente eles já são uns fofos comigo, me deram um presente, um cartão e me chamaram para um jantar mais tarde. O m

Curiosidades Sobre a Dinamarca 2

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Mais algumas coisinhas para contar para vocês, mas já vou avisando que vai sair uma bagunça porque estou sem tempo pra mim, imagina pra esse blog né? Afinal, amanhã já volto pro Brasil!!! Então bora lá né: Não é normal pedir uma pizza para duas pessoas, normalmente se pede uma pizza média para cada, na verdade é muito mais comum pedir uma grande para cada do que uma para dividir. As motos daqui não andam nas mesmas ruas que os carros, andam na pista de bicicleta (tem ciclovias em todos os lugares aqui) e em velocidade reduzida. Bem mais seguro para todos né? Falando em bicicleta, muita gente e eu disse MUITA MESMO, anda de bicicleta aqui, homens de terno, mulheres de salto alto, pais levando até 2 filhos num carrinho adicional, crianças indo pra escola, até pra boate! Na saída das boates normalmente tem um estacionamento de bikes e por volta de 5 da manhã você não vê carro nenhum na rua, mas um monte de gente pedalando. Eu ando muito de bicicleta na minha cidade porque não tem

O terceiro último fim de semana

Agora sim, o último fim de semana se foi, que loucura! Desde o início do intercâmbio que ando fissurada com essa data, meu último fim de semana na Dinamarca tinha que ser épico, como sempre foi, da primeira vez passei uma das noites mais loucas da minha vida no A-bar, fiz coisas que até hoje não tenho coragem de contar para as minhas amigas, e da segunda vez eu passei o meu último fim se semana não exatamente na Dinamarca, mas sim nos alpes da Fran ç a, em Les Arcs, um dos lugares mais lindos que já vi na vida, esquiando com o meu namorado da época. E dessa vez? O que eu poderia fazer? Estava super pobre e morando no meio do nada, mesmo, então sair iria envolver um dinheiro que eu não tinha e eu precisaria de arrumar algum jeito de voltar para casa, naquelas 5 km finais em que ônibus nenhum passa. A minha brilhante solução? Ficar em casa, a decisão mais de velho que já tomei na minha vida, mas foi o que aconteceu. Sexta de noite fui com meus host parents para um restaurante muito

Vester Skerninge

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Eu não sei ao certo se já contei sobre o lugar que eu moro aqui, mas se contei provavelmente foi há uns 3 anos atrás, então se nem eu lembro, quem dirá vocês né? Então preparem-se para um post lotado de fotos de um dos meus lugares favoritos no mundo. Fundo da casinha Para quem não sabe, essa família com que moro agora é a mesma que morei nos meus primeiros meses aqui na Dinamarca, em 2009. Eles foram a minha família favorita por vários motivos, e mesmo sendo meio rígidos e paradinhos e morando MUITO longe, eles são as pessoas mais fofas e queridas que já conheci nesse país, sinto como se fossem minha família de verdade, e eles de fato me tratam assim. Mas hoje não vou falar deles, mas sim de onde eles moram. É um vilarejo chamado Vester Skerninge, com apenas 1.000 habitantes, e apesar de se minúsculo e longe de tudo, é uma gracinha e posso dizer que um dos lugares mais lindos que eu já vi na vida, e olha que eu já rodei esse mundinho ein. Como se não bastasse V. Skerning

Åhus - primeiro adeus

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E o penúltimo fim de semana aqui se foi, rápido né? Lembro como se fosse ontem, eu sentada nessa mesma cadeira escrevendo sobre a minha segunda semana, com o cabelo menos seco e a cara menos redonda (amo comida dinamarquesa, fazer o que né?) Fato é que as coisas andam mais devagar agora, não sei se é a falta de sol ou a falta de dinheiro, mas ando meio desanimada e sem muitas perspectivas para os próximos dias (tirando a degusta ção de narguille que vai rolar amanhã na empresa). Acho que é falta de dinheiro mesmo, queria ir para Copenhagen ou Odense, ou até mesmo ficar por aqui, mas SAIR de casa um pouco, fazer umas compras, tomar uma cerveja, sei lá, mas gra ças às minhas estripulias das últimas semanas eu estou pobre pobre marré deci. O jeito é visitar a minha vovó, tomar um chá com o vizinho de 70 anos, assistir as notícias com os meus host parents, ler, escrever e descansar, porque isso é de graça né galera? Eu achei que fim de semana passado eu ia ficar presa na minha vilinh

Curiosidades Sobre a Dinamarca

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Quem me conhece sabe que eu estou sempre falando de certas curiosidades e peculiaridades da vida aqui na Dinamarca, mas a cada dia descubro uma nova e percebo como esse país é especial e estranho ao mesmo tempo. Algumas das coisas que vou colocar aqui eu já falei e outras eu descobri há pouco tempo. A Dinamarca é um país com menos de 5 milhões de habitantes e tão pequenininha que é possível cruzar o país em menos de 5 horas. E eu viajando 12 horas todo ano para visitar minha vó em Macaubal (SP) ein! O engraçado é que por toda a Dinamarca as tradições são exatamente as mesmas e o comportamento do pessoal também, mas, não sei como, eles conseguiram ter sotaques e dialetos diferentes em cada região, só para complicar a vida da intercambista aqui... Foto muito antiga com a hostsister. Se você perguntar a cor do cabelo dela, te responderão: castanho Todos são loiros? Olha, pra mim, a grande maioria sim, mas pra eles não. Eles acham que poucos são loiros de verdade aqui e que é na

Vi elsker København

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(antes de come çar a escrever já vou avisando que se eu ando confundindo Copenhague com Copenhagen esses dias, sei lá porque, e se sair errado aqui não me crucifiquem) E o quarto fim de semana se foi, aliás, mais da metade dessa minha aventura já está para trás. Não sei se passou rápido ou devagar, só sei em que estou entre a vontade de voltar para o Brasil e vontade de fazer muito mais aqui, ver mais gente, aprender mais, aproveitar o que já tenho... A semana em si foi normal, como todas que ando tendo por aqui, muitas horas na frente de um computador, muito inglês e dinamarquês, visitas à vovó fofa, cinema com os host pais, jantares, chás, chocolates...o de sempre. O fim de semana foi anormal e cansativo, como sempre também. Era o último fim de semana da Lú aqui e fui encontrar com ela em Copenhagen e visitar os meus lugares favoritos. Logo quando cheguei fomos fazer umas compras no supermercado local e quando estava pegando o meu amado Mokai (se você não sabe o que é, não s
Lá estava eu na cantina, sentada na mesa de almo ço, conversando com os únicos dois caras jovens ( e muito bonitinhos) da empresa. Uma conversa super animada sobre boates, cervejas e noitadas come çou a se desenvolver e eu, sem nem preceber as pessoas que se sentavam em nossa mesa, comecei a contar mil histórias sobre porres federais e festas loucas. De repente o velhinho sentado ao meu lado come ça a rir e eu decido ver quem era..ai, pra que? Era nada mais nada menos que o precidente de toda a Companhia...

Loucura em Londres

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Quinta feira passada: -Oi mamãe! Tudo bem? -Oi Luiza, o que foi? -Nossa, tem mais de uma semana que não nos falamos e você me trata assim? -Anda minha filha, tô trabalhando! -Tá! É só pra avisar que esse semana eu vou estar meio incomunicável...é que eu vou pra Londres... -O QUE? É sério isso Luiza? Não acredito que você vai fazer uma coisa dessa! Você nunca me escuta! Você é muito sem juízo! Você... -Também te amo mommy, até segunda. Minha mochila inseparável e euzinha, ainda inteira E assim, como se fosse uma viagem para a cidade ao lado, eu fui para Londres, ou pelo menos decidi que iria, porque o caminho Copenhage/Londres se mostrou muito mais difícil do que eu imaginava. Na sexta feira fui com a Lú para o aeroporto e assim que chegamos lá recebemos a notícia de que todos os voos da British Airways estavam cancelados. Muito babado, confusão e gritaria depois, conseguimos um hotel mara (beijos, Hilton) e um voo para a manhã seguinte. Acordamos às 4 da manhã e

Um pouco de Brasil na minha Dinamarca

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Meu segundo fim de semana passou voando, mas trouxe um pouquinho do Brasil para mim, não me deixando tão imersa nessa minha segunda vida e me lembrando do que deixei pra trás. Minha amiga Luiza chegou no sábado de tarde para me visitar e fui buscá-la no aeroporto. Foi a coisa mais esquisita do mundo poder falar minha própria língua depois de mais de uma semana falando tudo, menos português. Perdi a conta do número de vezes que comecei uma frase em inglês e ela olhou pra mim sem entender porque eu estava estranha. Depois de comer, pegamos o trem para Valby, onde uma amiga minha mora, e andamos MUITO pra chegar, porque eu estava perdida e não sabia chegar no bendito prédio. Neve demais e peso demais, quase matei a pobre coitada da Luiza, mas chegamos. Essa minha amiga é a Camilla, ela era minha vizinha na segunda família do meu tempo de intercambista, e além de ser um amor de pessoa, ela tem uma paciência de Jó porque animava passar chapinha no meu cabelo (super volumoso e super du