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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Curiosidades Sobre a Dinamarca

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Quem me conhece sabe que eu estou sempre falando de certas curiosidades e peculiaridades da vida aqui na Dinamarca, mas a cada dia descubro uma nova e percebo como esse país é especial e estranho ao mesmo tempo. Algumas das coisas que vou colocar aqui eu já falei e outras eu descobri há pouco tempo. A Dinamarca é um país com menos de 5 milhões de habitantes e tão pequenininha que é possível cruzar o país em menos de 5 horas. E eu viajando 12 horas todo ano para visitar minha vó em Macaubal (SP) ein! O engraçado é que por toda a Dinamarca as tradições são exatamente as mesmas e o comportamento do pessoal também, mas, não sei como, eles conseguiram ter sotaques e dialetos diferentes em cada região, só para complicar a vida da intercambista aqui... Foto muito antiga com a hostsister. Se você perguntar a cor do cabelo dela, te responderão: castanho Todos são loiros? Olha, pra mim, a grande maioria sim, mas pra eles não. Eles acham que poucos são loiros de verdade aqui e que é na

Vi elsker København

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(antes de come çar a escrever já vou avisando que se eu ando confundindo Copenhague com Copenhagen esses dias, sei lá porque, e se sair errado aqui não me crucifiquem) E o quarto fim de semana se foi, aliás, mais da metade dessa minha aventura já está para trás. Não sei se passou rápido ou devagar, só sei em que estou entre a vontade de voltar para o Brasil e vontade de fazer muito mais aqui, ver mais gente, aprender mais, aproveitar o que já tenho... A semana em si foi normal, como todas que ando tendo por aqui, muitas horas na frente de um computador, muito inglês e dinamarquês, visitas à vovó fofa, cinema com os host pais, jantares, chás, chocolates...o de sempre. O fim de semana foi anormal e cansativo, como sempre também. Era o último fim de semana da Lú aqui e fui encontrar com ela em Copenhagen e visitar os meus lugares favoritos. Logo quando cheguei fomos fazer umas compras no supermercado local e quando estava pegando o meu amado Mokai (se você não sabe o que é, não s
Lá estava eu na cantina, sentada na mesa de almo ço, conversando com os únicos dois caras jovens ( e muito bonitinhos) da empresa. Uma conversa super animada sobre boates, cervejas e noitadas come çou a se desenvolver e eu, sem nem preceber as pessoas que se sentavam em nossa mesa, comecei a contar mil histórias sobre porres federais e festas loucas. De repente o velhinho sentado ao meu lado come ça a rir e eu decido ver quem era..ai, pra que? Era nada mais nada menos que o precidente de toda a Companhia...

Loucura em Londres

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Quinta feira passada: -Oi mamãe! Tudo bem? -Oi Luiza, o que foi? -Nossa, tem mais de uma semana que não nos falamos e você me trata assim? -Anda minha filha, tô trabalhando! -Tá! É só pra avisar que esse semana eu vou estar meio incomunicável...é que eu vou pra Londres... -O QUE? É sério isso Luiza? Não acredito que você vai fazer uma coisa dessa! Você nunca me escuta! Você é muito sem juízo! Você... -Também te amo mommy, até segunda. Minha mochila inseparável e euzinha, ainda inteira E assim, como se fosse uma viagem para a cidade ao lado, eu fui para Londres, ou pelo menos decidi que iria, porque o caminho Copenhage/Londres se mostrou muito mais difícil do que eu imaginava. Na sexta feira fui com a Lú para o aeroporto e assim que chegamos lá recebemos a notícia de que todos os voos da British Airways estavam cancelados. Muito babado, confusão e gritaria depois, conseguimos um hotel mara (beijos, Hilton) e um voo para a manhã seguinte. Acordamos às 4 da manhã e

Um pouco de Brasil na minha Dinamarca

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Meu segundo fim de semana passou voando, mas trouxe um pouquinho do Brasil para mim, não me deixando tão imersa nessa minha segunda vida e me lembrando do que deixei pra trás. Minha amiga Luiza chegou no sábado de tarde para me visitar e fui buscá-la no aeroporto. Foi a coisa mais esquisita do mundo poder falar minha própria língua depois de mais de uma semana falando tudo, menos português. Perdi a conta do número de vezes que comecei uma frase em inglês e ela olhou pra mim sem entender porque eu estava estranha. Depois de comer, pegamos o trem para Valby, onde uma amiga minha mora, e andamos MUITO pra chegar, porque eu estava perdida e não sabia chegar no bendito prédio. Neve demais e peso demais, quase matei a pobre coitada da Luiza, mas chegamos. Essa minha amiga é a Camilla, ela era minha vizinha na segunda família do meu tempo de intercambista, e além de ser um amor de pessoa, ela tem uma paciência de Jó porque animava passar chapinha no meu cabelo (super volumoso e super du

Legítima dinamarquesa

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Nem acredito que esse foi apenas a minha segunda semana aqui, me sinto como se já estivesse aqui há meses, as coisas que acontecem e aconteceram no Brasil me parecem tão distantes que é como se a única vida que eu tivesse fosse essa aqui, nesse frio, comendo essa comida deliciosa, conversando com essas pessoas maravilhosas e sendo nada além de mim mesma. Sim, porque eu sou diferente aqui do que eu sou no Brasil, não sei explicar bem porque, mas parece que as tradi ções, os costumes e o modo de agir dos dinamarqueses já me sõ tão familiares que eu me sinto parte disso tudo e acabo agindo como eles. Passei a semana passada toda imersa nesse mundo dinamarquês. Trabalhei o dia todo e convivi com pessoas bem mais velhas que eu, bem diferentes, mas que me faziam sentir parte da empresa, como nunca imaginei que seria possível. Conversei com pessoas do Peru, Chile, Argentina, Uruguay e Brasil, almocei todos os dias em uma mesa lotada de executivos super sérios, mas que pareciam crian ças qua

O meu primeiro dia no meu primeiro emprego

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Acordei as 6:30 da manhã com Birgitte batendo à porta "God morgen Luiza!". Ahhh se eu soubesse mais palavrões em dinamarquês! Parecia que eu não tinha dormido nada, parte pelo nervosismo que não me deixou dormir e parte por ainda estar completamente escuro do lado de fora (aqui o sol nasce quase as 9 da manhã), mas não dava tempo de reclamar, afinal, era o meu primeiro dia no meu novo estágio na Mac Baren. Mac Baren Tobacco Company é uma empresa bem tradicional que produz tabaco para cachimbo, de enrolar, para mastigar e narguile (nham nham). Tem mais de 120 anos e eles são cheios dos frufrus com suas produções e tradições, mas é uma empresa de muito prestígio e respeito que exporta para o mundo todo. Eu consegui esse estágio por intermédio do Rotary e trabalho na área de exportações direcionadas para América do Sul, não me pergunte o que exatamente eu tenho que fazer porque eu ainda não descobri. Enfim, me arrastei da cama, comi minha aveia de todos os dias e fui com

Voltei!

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Sim, menos um ano depois eu estou de volta ao país que achei que não veria novamente em anos, mas, quem diria, as voltas da vida iam me trazer para esse pequeno país mais uma vez como um intercambista do Rotary. Destino, sorte, coincidência, não sei ao certo o que foi que me trouxe de volta, mas fato é que o meu plano inicial era ir para a Turquia pelo Rotary e quando estava prestes a comprar minha passagem meu intercâmbio foi cancelado. Começaram a procurar novos lugares, mas como já era fim de Outubro eu não tinha muita esperança. até que veio a notícia, haviam achado um lugar, e APENAS um lugar. Uma terrinha pequena no norte da Europa; Dinamarca cruzava meu caminho mais uma vez! Então voltei para o mesmo país, e, graças aos contatos anteriormente cativados, para a mesma cidade e a mesma amável primeira Host Family na pequenininha Vester Skerninge. Uma semana já se passou e um engraçado sentimento de conforto e calmaria me ocupou, como se essa fosse a minha segunda casa, como