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Mostrando postagens de 2015

Roteiro Final - Bolívia, Peru e Chile - 26 dias

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Para variar um pouco, não terminei o relato do mochilão da America do Sul, mas isso já nem é novidade por aqui. Acontece que agora estou a 5 dias da próxima viagem e ainda não cumpri a promessa de passar o roteiro completo pra vocês, por isso, aqui está!! Bem resumido e sem erro. Agora só falta você fazer a sua mochila e partir! 21/12 - BH/SP/Assunção  22/12 - Assunção/Santa Cruz/La Paz 23/12 - La Paz 24/12 - La Paz 25/12 - La Paz/Copacabana 26/12 - Copacabana/Isla del Sol/Copacabana 27/12 - Copacabana/Puno/Cusco 28/12 - Cusco 29/12 - Cusco/Águas Calientes 30/12 - Águas Calientes/Machu Picchu/Cusco 31/12 - Cusco 01/01 - Cusco 02/01 - Cusco/Valle Sagrado Ônibus noturno Cusco/Arequipa 03/01 - Arequipa 04/01 - Arequipa/Tacna/Arica Ônibus noturno Arica/Callama 05/01 - Callama/San Pedro de Atacama 06/01 - San Pedro de Atacama 07/01 - San Pedro de Atacama 08/01 - San Pedro de Atacama 09/01 - Tour do Salar de Uyuni 10/01 - Tour do Salar de Uyuni 11/01 - Tour do Sa

O maior tombo da minha vida

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Dia 16 – 05/01: Parte 2- Valle de La Muerte  Marcamos de ir para o Vale às 15:00 e nesse horário lá estávamos nós na agência. Tudo começou a conspirar pra eu desistir daquela ideia. Primeiro de tudo: O lugar chama Vale da Morte! Segundo: teríamos que chegar lá de bicicleta e sem guia, por nossa conta mesmo. Terceiro: levaríamos as pranchas nas costas e elas eram enormes. Quarto: vi umas meninas chegando do passeio todas esfoladas e com cara de poucos amigos. Mesmo com tudo isso, meu espírito de aventureira falou mais alto e lá fomos nós. O início Eu, Bruno, Lyncoln e Fafá ficamos responsáveis por levar as pranchas (Ps.: eu e Fafá éramos as menos atletas do grupo). O passeio começou lindo. Era paisagem maravilhosa, o deserto parecia infinito e pedalar na rodovia era bem fácil, mesmo com aquele trambolho no lombo. O problema foi quando entramos na estrada de terra. Tinha muita areia, muita pedra e era subida, de maneira que estava muito pesado pedalar. As rodas atolavam

Chile é para os fortes

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Dia 15 – 04/01- Rumo ao Chile Acordamos cedo para viajar para Arica, no Chile, mas claro que não era necessário porque, como sempre, o ônibus demorou mais de uma hora e meia para sair. Foi uma viagem meio tensa, além de muito longa, o ar condicionado não funcionava e colocaram o filme “As Branquelas” na TV. Eu amo esse filme do fundo do meu coração, mas quando colocam na maior altura, em uma caixa de som estourada e dublado em espanhol, perde toda a graça e só serve pra te irritar ainda mais. Estradas e mais estradas Tirando isso, tudo corria normalmente, até que o ônibus parou no meio do nada e pediram para todos descerem. Era uma espécie de alfândega, o que era muito estanho porque ainda estávamos bem longe da fronteira. Quando descemos vimos um monte de fotos de frutas cheias de moscas e uma placa gigantesca que dizia “Montegua, a cidade livre de moscas de fruta”. Desciam nossas malas e os oficiais começaram a examinar nossas bagagens e nos perguntaram se tínhamos

Últimos dias no Peru

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Dia 12-01/01: Programação do dia: sobreviver Esse dia tínhamos reservado pra não fazer nada da vida, apenas nos recuperar. Foi um dia cheio de pequenos passeios, comida e um ou outro mal estar pelo caminho. Compramos o resto das lembrancinhas e eu comi o famoso porquinho da índia peruano que há tempos queria provar. Foi muito caro, mas valeu a pena! Uma delícia. De noite até pensamos em sair, mas cada uma estava com as suas complicações pessoais e o melhor a fazer era dormir. Dia 13- 02/01: Vale Sagrado Fechamos o passeio do Vale Sagrado junto com os brasileiros do nosso hostel e logo de manhã partimos. O Vale Sagrado é chamado assim devido à grande quantidade de diferentes tipos de milho que ali era plantado, o que era muito valorizado antigamente e hoje o milho é muito importante para o Peru. O passeio começa em Pisaq, uma cidadezinha com ruínas incas, mas nada muito diferente do que estávamos vendo há dias e o passeio foi bem rápido porque estávamos

Machu Picchu e Ano Novo

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Dia 10-30/12- Finalmente, Machu Picchu! Acordamos às 5:00 da manhã para pegar o ônibus. Para subir para Machu Picchu há duas opções, ou ir de ônibus (19 dólares ida e volta) ou a pé, subindo um milhão de degraus. Se fossem circunstâncias comuns,  eu animaria ir andando, mas como dali a poucas horas teríamos que encarar 12 km de caminhada e 5 horas de van da morte, resolvemos ir de busão mesmo. O primeiro ônibus sairia às 6:00, mas nos recomendaram chegar meia hora antes. Chegamos às 5:30 da manhã e a fila já estava gigantesca, não quero nem pensar que horas aquela galera acordou. Por volta de 6:20 chegamos em Machu Picchu. Entrada da cidade De cara já rolou uma emoção.Llá estava eu, naquele lugar que já vi tantas fotos e já ouvi tantas histórias. Refletindo agora parece um sonho que eu realmente estive lá, de cara com aquela montanha linda e as ruínas tão famosas. Encontramos o guia da nossa van e começamos a explorar as ruínas. O conhecimento que os incas tinh

A rota "alternativa"

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Dia 9-29/01: A caminhada "These boots are made for walking" E o dia de ir a Machu Picchu finalmente chegou! Na verdade só visitaríamos o lugar no dia seguinte, mas a jornada começaria ali, bem cedo, na van que nos esperava na saída de Cusco. Logo de cara, a moça da agência veio conversar com a gente avisando que não poderíamos nos atrasar porque ainda não tinham comprado os ingressos para Machu Picchu e nem as passagens do trem de volta. Já comecei a ficar meio nervosa. A viagem começou: foram 5 infinitas horas de van, na pior estrada da minha vida. As curvas eram muito fechadas, a estrada era muito estreita e estávamos, literalmente, a beira do precipício. Pra piorar a situação, chovia muito, a neblina estava pesada e os rios estavam tão cheios que transbordavam por cima do asfalto. Agora, se você acha que nosso motorista estava sendo cuidadoso devido às condições, enganou-se, ele estava tacando o pau nas curvas, buzinando loucamente e entrando nos rios sem dó.

Muito sol e cuspida de lhama

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Dia 5- 25/12: Copacabana pra relaxar Fui dormir às 3 da manhã e às 5:00 já estava de pé tentando arrumar minha mochila sem acordar os dois rapazes que dormiam no nosso quarto. As meninas chegaram às 5:30 como dois furacões, arrumando e jogando as coisas na mala (provavelmente a Fernandinha começou a perder roupas a partir daí). Na Bolívia comemora-se o natal apenas no dia 25 e o único ônibus que conseguimos para aquele dia foi às 6 da matina. Samanta, que viajava sozinha, decidiu se juntar ao nosso grupinho e lá fomos nós, quatro menininhas sonolentas, rumo ao Lago Titicaca. A viagem foi longa, mas muito agradável graças à vista linda. Chegamos em Copacabana por volta de 13:00 e fomos procurar um hostel. Acabamos achando o La Cupula que era meio caro, mas sem dúvida foi o melhor da viagem em termos de conforto. Estávamos tão mortas que não nos dignamos a sair da cama até a noite, e só saímos porque a fome pegou pesado. Achamos um barzinho aconchegante e pedimos ham

La Paz: Muito perrengue pra uma cidade só

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Dia 3- 23/12: Pelas ruas de La Paz Acordamos satisfeitíssimas com a soneca de 13 horas e fomos tomar café no próprio Hostel. Ainda no elevador conhecemos três meninas, uma da Bahia, uma americana e uma de Floripa e elas estavam fazendo mais ou menos o mesmo roteiro que a gente. Tomamos café da manhã juntas: ovos mexidos e chá de folha de coca para aguentar a altitude. Então fomos passear. Estava chovendo muito, usei minha jaqueta impermeável pela primeira vez e descobri que era a melhor coisa que poderia ter levado (usei muitas e muitas vezes depois). Não dava pra andar de sombrinha naquela loucura de cidade, tinha muita barraca, muita chola carregando o mundo nas costas, muita gente! Então fica a dica: jaquetinha impermeável salva vidas, não precisa se importar em ficar feia de capuz (meu caso). Nossa ideia era ir ao Mercado das Bruxas fazer umas compras, a Fafá inclusive queria comprar uma jaqueta impermeável porque ela usava uma sombrinha que era uma ameaça pras ou

Mochilão pela América do Sul- O começo

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Eis que, depois de tanto tempo sem passar por aqui, achando que esse espaço ia existir apenas como depósito de memórias, aqui estou eu! Mas dessa vez por utilidade pública ok? (e porque eu gosto de escrever também, mas é segredo). Acontece que acabo de voltar do meu primeiro mochilão e desde que voltei tenho recebido milhões de perguntas sobre a viagem, algumas pessoas pediram, inclusive, o roteiro inteiro que fizemos, portanto, como acho que todo mundo deveria embarcar numa aventura dessas pelo menos uma vez na vida, vou contar tudo que rolou e colocar umas dicas pra quem quer fazer as malas logo. (Ao final de tudo vou fazer um resumo de hostels, gastos e outras coisas práticas). Tudo começou em julho do ano passado, quando eu estava planejando um mini intercâmbio pra Índia. Eu vi que a passagem estava passando de 5.000 reais e logo percebi que meu salário modesto de estagiária não me levaria tão longe. O sonho de ir pra Índia afundou, mas logo a Fernandinha, minha amiga de fa